... não sei.


Olá, olá.
Como estão? Sumi esses dias devido aos afazeres acadêmicos, mas hoje volto para rabiscar mais algumas linhas. O curioso é que essa semana aconteceram algumas pequenas coisas que, juntas, me motivaram a rabiscar um pouco.

Estou aqui para falar sobre uma palavra: verdade.

Sabe quando você se depara com uma situação em que tudo tá tão claro na sua frente que não adianta o que falarem, você não vai acreditar? Então, aconteceu comigo (quase um quadro do Domingo Legal). Às vezes na vida da gente acontecem coisas que exigem de nós uma reação. Como reagir? Por que reagir? Reagi certo? Reagi errado? Não sei, a reação pode ser ocasionada por um impulso, por insegurança, por fragilidade, por certeza, por .. por .. inúmeras causas, mas nenhuma vai te provar a veracidade da sua ação. A vida é um jogo de palavras: as minhas contra as suas, as suas contra as dele, as dele contra as delas e por assim vai ... nunca saberemos ao certo qual é a verdade e se há, de fato, a verdade. Assinar um nome, mostrar sua identidade, certidão de nascimento e apresentar fotos de sua vida desde que era pequeno até agora é uma forma de provar que você teve uma história, que convive/conviveu com as pessoas das fotos, que tem um registro, que é alguém perante às leis. Mas quem disse que os documentos não podem ser forjados? Entendem o que quero dizer? Se com provas concretas, de teor absoluto de credibilidade é difícil saber se é verdadeiro, imagine o que se pode fazer com simples e meras palavras. Como diria a saudosa Cássia Eller "palavras, apenas palavras pequenas". Acredite: pequenas mesmo. É muito fácil para uma pessoa chegar para outra e contar uma história, dizer que é a verdade e falar que está chateado caso você não acredite nela. Não sei se já disse, mas aceitar uma verdade é aceitar muitos conceitos e muitas características da própria pessoa. Se você aceita o que estou dizendo aqui é porque, de alguma forma, condiz com o que você também pensa, faz sentido para você. Pode ser que para alguns eu esteja falando um monte de bobagens, rabiscos inúteis, depende do que cada um quer aceitar, do que cada um está condicionado a falar que é verdade. Para começo de conversa, não existe "a minha verdade é diferente da sua": verdade é verdade e ponto final. Não tem como eu dizer que você está vestindo uma blusa azul e, outra pessoa, ao mesmo tempo e no mesmo local, dizer que você está vestindo uma camisa pólo laranja. A verdade é absoluta, em toda sua forma e conteúdo. Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil. Quem disse? Eu não estava lá, não sei de nada. D. Pedro I existiu? D. Maria I era realmente louca? O Brasil é mesmo o "quinto dos infernos"? E foi dito isso mesmo? Os escravos eram mesmo escravos? Só por serem negros necessariamente vieram da África? O Brasil fica na América do Sul? Existe a Oceania? Quantos continentes são ao todo? O homem já pisou na lua? Freud realmente existiu? Hitler era mesmo tanto quanto falam? As primeiras e segundas guerras realmente aconteceram? Quem disse que o 2 se chama dois? Poderia se chamar elfuns, obina, maximilliam ... por que "dois"? Como você sabe os valores dos logs, sistemas, quanto vale raiz quadrada de todos os números? E o pi? Quem disse que o nome é realmente pi e que tem toda uma história que não prova o seu valor na circunferência? Como você sabe que cada ação tem uma reação? E como Newton ficou sabendo? E o Carbono, Mercúrio, Plutônio, Hidrogênio ... eles têm família e não sabem quem são seus parentes. Como se sabe as famílias deles, quem criou, por que os colocou em cada uma delas e deu os valores que têm?
Poderia passar o resto da noite fazendo perguntas sem respostas. Não tem como dizer no que alguém de baseou, como estudou, por que é assim ou assado. Nós, humanos, acreditamos no que nos foi mostrado, nos que nos foi passado anteriormente. Seja pela escola, pelos pais, pelos amigos ou até mesmo pelas experiências de vida que já presenciamos. Por tanto, cada um tem um modo de ver o que se passa perante os olhos, pra uns azul é bonito e para outros não, isso é uma opinião. A verdade? Ninguém nunca vai saber. Aliás, quem inventou as cores e disse que o azul se chama azul? E por que azul e não lítio? Por que azul não é um elemento químico? (...)

...volto pra minha vida.


Olá, queridas pessoas!
Como começou a semana de vocês? A minha está bem, obrigada.
Hoje retornam as aulas ... esperadas? Não sei se diria, mas bate uma ansiosidade pra chegar o fim da faculdade, a formatura, a entrega do tão sonhado (e lutado) diploma, a vida dando um gás ... mas como será a vida depois da faculdade? A gente tá acostumado a viver tendo que estudar pra provar não só aos professores e nossos pais, mas também a nós mesmos que sabemos o conteúdo e que somos capazes de seguir. O que a gente não pensou é que um dia essa fase vai acabar, estaremos no mercado de trabalho para valer mesmo e teremos que provar constantemente não aos papéis que dizem um conceito sobre o seu grau de aprendizagem, mas aos olhos das pessoas e, principalmente, dos seus colegas de profissão que você é o melhor e é capaz. Na vida fora da escola, da faculdade, do colégio, não são os conceitos 9 ou 10 que dizem que você está preparado para encarar o que der e vier. Profissionalismo é ética, competência, esforço, vontade, determinação e garra, muita garra. E convenhamos ... nada disso se ensina na escola, aprendemos sozinhos e faz parte do caráter de cada um. Para o primordial não tem conceito gradual, não tem avaliação. Estranho, né? Talvez os alunos de 9, 10 sejam os mais aplicados em aprender coisas que eles não saibam apenas para provar pros outros que são capazes apenas por insegurança. Talvez os de 6, 7 sejam aqueles que tenham a determinação de saber o que querem para suas vidas, para onde vão e que as disciplinas cujas notas foram baixas - segundo a nota mínima para aprovação - é porque não é o que quer, mas não é por isso que não sabe. Só para constar: não estou dizendo que os alunos nota 10 são pessoas que querem holofotes e muito menos que são burras, para chegar a esse conceito precisa-se de muito empenho e isso é admirável, disse que são apenas inseguras, que precisam mostrar o quão capazes são através de conceitos. Eu estava reparando o quanto isso não é importante. Um amigo meu era o aluno incerto, aquele sem nota certa, que não tinha um padrão, só se destacava em direção de arte e produção gráfica, essas matérias de diagramação, desenho, produção de imagem e tudo o mais que quiser imaginar ligado a isso. E o que faz hoje? É diretor de arte de uma das maiores agências publicitárias do mundo (a melhor para mim) e nem mesmo terminou a faculdade, foi contratado porque é bom, porque sabe o que quer e como fazer para conseguir. Outro amigo meu era um aluno nota 6, embora tenha corrido muito atrás para conseguir notas altas e ficar com bom CR. O que ele não sabia é que não era isso que ia contar, de fato, pra vida dele profissional. Hoje em dia ele é redator de uma das maiores e melhores agências do Brasil. O que eu queria dizer nessa mensagem é que tudo na vida é muito relativo. Quando acaba a creche nós vamos pro Jardim de Infância, depois para o CA, depois para o Ensino Fundamental, depois para o Ensino Médio, aí rola o vestibular, depois a faculdade .... e depois? O que vem depois da faculdade? Isso ninguém sabe, não dá pra dizer. A vida começa quando a gente traça nosso próprio caminho, descobrindo o que ninguém teve coragem, se atrever a dar o primeiro de muitos possíveis passos, ou até mesmo quebrar a cara inúmeras vezes sem perder a garra e a força de vontade de continuar tentando na certeza de um dia conseguir. A vida, gente, começa quando seguimos o caminho com nossos próprios pés, quando não há a certeza do que virá depois. Na escola é muito fácil, é igual pra todo mundo. Agora é a hora de fazer a diferença. Tirei minha dúvida inicial: WELCOME SEXTO PERÍODO!

...peguei três.


Olá, pessoas queridas!
Só para avisar: não fiquem preocupados, voltei aos meus 20 anos hoje pela manhã.
Aliás ... que dia puxado, viu?? Não é nada legal lembrar que é o último dia de férias, o descanso (que descanso?????) acabou. Faz parte, né? O importante é o cérebro não parar de funcionar. Deixa eu contar meu dia tão lindo e divertido! Tinha combinado de sair com alguns coleguinhas e adivinhem? Eles me deram wo! É tenso, sabe ... mas eu tô acostumada a sair sozinha, ir ao cinema sozinha, fazer 80% das minhas tarefas e vontades sozinha, então fui ao Barra Shopping só. Peguei um ônibus, cheguei lá, fiz algumas amizades com a galera das Americanas, bati perna pra lá e pra cá, essas coisas que todo mundo faz em shopping. Depois, peguei o segundo ônibus e fui até a Zona Sul para voltar pra minha residência ... fiz um passeio cultural por lá!!! Passei pela Gávea, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, Flamengo, Laranjeiras ... lindo demais, não? É ... se cada bairro não fosse uma cidade, teria sido legal e não demorado e estressante. Depois que desci na Zona Sul, peguei o terceiro ônibus para, FINALMENTE, chegar ao meu lar, doce lar! Caramba, pegar três ônibus barulhentos, com aqueles bancos superconfort e o motorista ainda conseguir bater em um carro estacionado atrasando dez preciosos minutos de meu passeio é demais para um dia só. (Acho que vocês entenderam o título, né? Peguei 3 ônibus hoje, espertinhos!) Pensar que é o último desssas férias e que aproveitei assim chega a dar uma dor no coração, mas no final foi tudo bem! Eu gosto de sair sozinha mesmo, me acostumei com isso ... sabe, né? Ter coleguinhas que sempre furam em 80% das vezes que marcam de sair com você é proporcional a porcentagem do quão pode-se fazer as coisas sozinho. Viva a teoria da relatividade! A lição do dia é: saiba escolher coleguinhas ou eles farão com que você nunca tenha escolha a não ser sair sozinho. Um beijo na testa.

... estou acabada.


Olá pessoas.
Hoje estou ACABADA.
Sábado (por incrível que pareça) é o pior dia da semana pra mim! Acordo 6:30am e só vou dormir depois das 11pm porque alguém tem que aproveitar a tarde, né? Aliás, desde abril que não tô muito a fim de sair por aí, badalar, levar essa vida de pessoa comum, de uma "pessoa da minha idade". Pensando melhor ... nunca curti muito a vida noturna e essas coisas de "beber até cair, levantar" entre outros lemas dos alcóolicos nada anônimos. Sabe quando você se sente uma senhora (ou senhor) beirando os 90 anos - ou mais - começando a sentir a idade do condor se aproximar cada vez mais?? Pois é, estou assim. Nossa, acho que nunca me senti tão cansada em minha existência e tudo tende a ficar ainda mais apertado e cansativo daqui pra frente - espero que isso seja bom. Como dei um chute inicial nesse treco ontem, acho digno dizer um pouco de mim, do que fiz, do que faço, e das minhas ambições. Vamos lá: estudei até a oitava série em colégio público, era uma das alunas mais zoadas da turma - aquelas nerds que geral não perdia oportunidade de zoar, que não tinha um grupo fixo de amigos pois os queridos colegas de classe não a queriam por perto (ou talvez não fosse do mesmo nível dela, vá saber ...), quando chegou na oitava série eu queria porque queria passar em prova de concurso pra sair do meu antigo colégio que, apesar de eu gostar muito e ter vivido e aprendido bastantes coisas lá, não me sentia confortável e fui pra um colégio particular. Nossa, tremi a vida no primeiro dia! Pensei que só tivessem filhinhos de papai, riquinhos e metidos que não iam gostar de mim. E o que aconteceu? Pra minha sorte, quebrei a cara (acho que foi uma das poucas "quebras faciais" que gostei) e conheci pessoas maravilhosas, que me fazem absurdamente bem e que chamo de amigos até hoje (até amanhã, até sempre :D), umas das melhores pessoas que conheço! Depois foi a vez de me separar deles e trilhar meu próprio caminho .... ahhh, a faculdade! *suspira loucamente* Eu já quis ser cantora, professora, atriz da Globo, entrar no Gente Inocente, ganhar a vida sendo famosa após participar do Big Brother, mas vi que o mais legal dessa vida não é estar a frente das coisas, e sim fazer com que elas se tornem boas, promover e participar do sucesso delas. Então em um belo dia na aula de ética no curso técnico a professora me contou da vida dela, de como é ser publicitária. Na mesma hora pensei: *luz em cima da cabeça* é isso! Comecei a faculdade, galera animada, todo mundo junto e misturado, até que comecei a ver que o local de estudo não era o que eu precisava pra desenvolver e descobrir o que eu realmente queria dentro da área que escolhi para viver dela. Aí veio mais uma mudança: trocar de faculdade. Fui lá, peguei minhas trouxinhas de papéis e mais papéis ... deixei uma boa galera lá, mas que continuo em contato e que irei a formatura deles, com total certeza! Lá fui eu com o mesmo medo do colégio: que ninguém ia gostar de mim, que todos tinham seus grupos e iria me sentir excluída e, mais uma vez, quebrei a cara (pro bem, novamente) e me surpreendi com meus novos colegas que logo se tornaram amigos. E digo amigos porque não estão comigo apenas nos trabalhos acadêmicos, mas na minha vida também, assim como encontrei a instituição que me oferece todos os recursos AND MORE (tipo Britney) para que eu tenha um diploma sabendo muito bem tudo o que está descrito em minha grade curricular. Claro que não citarei nomes das instituições, dos coleguinhas e do colégio porque sou publicitária e não sou paga para promover nada nem ninguém =P Só espero que todos tenham a mesma oportunidade que eu tive de se dar a chance de mudar e arriscar, escolher o que realmente tem aptidão, fazer amigos de verdade e descobrir o motivo pelo qual todos dizem que "a faculdade é o melhor período da sua vida". Fico por aqui, mais acabada ainda e com 97 anos agora. Beijos, queridos.

... tô com insônia.


Olá, pessoas.
Hoje dou um pontapé inicial nesse blog, espero que seja feliz enquanto durar.
Sabe, né? Quando eu estava no auge dos meus 13, 14 anos, todos os meus amigos tinham Blog e eu não queria ficar de fora. Fiz inúmeros, devo ter até perdido os endereços, mas lembro bem que eram hospedados no Blig e Weblogger (que até hoje dá problema - mas isso é assunto para post sobre tecnologia e informação, em um futuro próximo (?) escrevo sobre isso) e eu colocava cada coisa bizarra! Era mais um fotolog e um diário pros outros com coisas do tipo "oi! eu amo essa música (letra da música) e no final tinham várias fotos de artistas e, como já disse anteriormente, coisas B-I-Z-A-R-R-A-S. Então hoje resolvi seguir o embalo do meu blog sobre música (mais abaixo rolará um pequeno convite para visitá-lo) e fiz esse para fazer meus rabiscos, como o próprio nome diz. Não terá acentuação 100% certa, linguagem coloquial, nada dessas frescurites, afinal tem gente que fala "ajente", "ném", "bródi", "nóis vai", "ajente vamo", "o que tu tá quereno dizê cuisso?" ... o que custa pularmos um pouco essas regrinhas e sermos nós mesmos pelo menos quando falamos o que pensamos, hein?? Bom, fica por aqui meu primeiro rabisco, até porque são 3:44am e sinto sono. Ah, não sou engraçada, então não espere humor a torto e a direito por aqui. Aliás, não espere absolutamente nada de mim e nem de ninguém, e pode ter certeza de que é melhor para você. Um grande beijo e aperto de mão, até a próxima.


Hörpunkt
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